Como lidar com transtorno de comportamento na escola? NeuroSaber

Revista Educação Pública - Autismo e inclusão escolar: os desafios da inclusão do aluno autista


Reforçadores sociais, como elogios e estímulos verbais, não são suficientes para a aquisição e manutenção de habilidades. Assim sendo, uma ação positiva pode ser retribuída e/ou reforçada com um objeto de seu agrado. Portanto, o aluno com autismo ou TEA (transtorno do espectro autista), apresenta características variadas que comprometem, desde as suas relações com outras pessoas até a sua linguagem, necessitando, assim, de apoio no seu processo de ensino-aprendizagem. De tal modo, a oferta de escolarização para todos, na perspectiva de inserir os alunos com Necessidades Educacionais Especiais na escola regular, aos poucos vem ocorrendo em nosso cenário educacional (Carneiro, 2012, p. 13). Nesse sentido, os direitos educacionais devem ser estendidos à pessoa com autismo, conforme garantido na Constituição Federal; em seu Art. 205, em relação à educação como um direito de todos, bem como no Art. 206, inciso I, que estabelece igualdade de condições de acesso e permanência na escola. Esses direitos também são previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº ), nos Arts. 58 e 59, que oferecem respaldo para que o ensino da pessoa com deficiência (e que apresenta necessidades educacionais especiais) seja ministrado no ensino regular, preferencialmente, assim como em decretos e documentos. Além disso, há direitos previstos no Art. 1º, no 2º, da Lei nº , que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, designando acesso à educação com as adaptações cabíveis que contemplem suas necessidades. Com todos os mecanismos legais, Mantoan (2015) tece comentários e chega a concluir que a escola necessita se reorganizar, estabelecendo novas práticas de ensino que versem para contemplar as diferenças nas salas de aula, bem como cumprir o que está previsto na legislação, uma vez que o acolhimento desse aluno deficiente não pode ser interpretado como bondade da unidade escolar, mas como um direito resguardado e inalienável.



GOLDBERG, Karla. A percepção do professor acerca do seu trabalho com crianças portadoras de autismo e síndrome de Down: um estudo comparativo. 57 p. Dissertação (Mestrado), Curso de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. Administrador, pós-graduado em Docência no Ensino Superior e Psicomotricidade, graduando em Pedagogia (UNIRIO), pós-graduando em Temas e Perspectivas Contemporâneas de Educação e Ensino (Cefet/RJ), monitor de Inclusão da rede pública de Valença/RJ Miranda e Filho (2012, p. 12) salientam que, nesse processo, o educador precisa saber potencializar a autonomia, a criatividade e a comunicação dos estudantes, e, por sua vez, tornar-se produtor de seu próprio saber. Bom dia
Olha em que idade se pode considerar que a criança precisa dessa ajuda? Trabalho como TDI e esse ano estou numa sala maternal l (02 anos)e temos um aluno que é muito nervoso e até agressivo às vezes? Na questão legal, a autora trata da inclusão sob enfoque de leis e diretrizes que norteiam o sistema educacional, visando garantir e advogar que os alunos deficientes sejam acolhidos pela escola regular.


Para isso, ela busca reforço na Constituição Federal de 1988, na Lei nº (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN), no Decreto nº (Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação), na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no Decreto nº (Educação Especial e o atendimento educacional especializado), no Decreto nº (Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência), dentre outros documentos legais que são analisados no decorrer do capítulo. De acordo com Mantoan (2015, p. 35), as ações educativas têm como eixos o convívio com a diferença e a aprendizagem como experiência relacional, participativa, que produz sentido para o aluno, pois contempla sua subjetividade. Desse modo, a diferença nas escolas estabelece uma ruptura com o padrão elitista, que persegue o sistema educacional brasileiro desde a sua origem, pois cria mecanismos nos quais a identidade do aluno é considerada importante. Além disso, a diferença produz, positivamente, novas posturas na sociedade, por meio de lutas pela promoção da igualdade.


História da inclusão escolar no Brasil


Clinica exame juiz de fora - A autora trata a primeira questão, da identidade versus diferença, pontuando que alguns sentimentos, como a tolerância e o respeito, podem estar nutridos de valores prepotentes, isto é, podem se traduzir como um preconceito velado, haja vista que se subentende que marcam certa superioridade daquele que tolera e respeita o aluno deficiente.


Inclusión escolar: un estudio sobre la implantación de la propuesta en escuelas públicas - Um dos maiores desafios da atualidade é proporcionar uma educação para todos, sem distinções, além de assegurar um trabalho educativo organizado e adaptado para atender às Necessidades Educacionais Especiais dos alunos. Nesse sentido, Borges (2005, p. 3, apud Bortolozzo, 2007, p. 15) afirma que um aluno tem necessidades educacionais especiais quando apresenta dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender o que está sendo previsto no currículo, precisando, assim, de caminhos alternativos para alcançar este aprendizado.


relatório de alunos com dificuldades de comportamento


BELISÁRIO FILHO, José Ferreira; CUNHA, Patrícia. A Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. Bom dia, estou com problemas com relação a minha filha de 9 anos, estou levando ela no cer cidade ademar e APAE, ela tem deifce de atenção, conversa sozinha, perde o foco com facilidade, não tem contato visual com outras poessoas temos que ficar falando constatimente olhe para nos, não consegue aprender, esquece com muita facidade o que lhe foi ensinado, tem convulção enquando dorme, toma o remédio valproato e imiprim, passa no fono-diaólogo, psicólogo, neuro, e agora a APAe diz que ela vai dar alta sobre o caso de minha filha por que (não encontram nada), gostaria de uma ajuda o que deve fazer para ajudar minha filha, já que parece que não estam querendo fazer isso por ela. Etimologicamente falando, autismo vem da palavra de origem grega "autos" cujo significado é "próprio ou de si mesmo", sendo caracterizado como um distúrbio neurológico que surge ainda na infância, causando atrasos no desenvolvimento (na aprendizagem e na interação social) da criança. De acordo com Mantoan (2015, p. 60), a inclusão torna-se um motivo a mais para que a educação se atualize. Assim, o segundo capítulo é encerrado abrindo brecha para que o leitor possa se convencer de que a inclusão é o melhor caminho de modernização das práticas escolares vigentes até se perguntar como fará a inclusão acontecer no seio das escolas.


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